A santola da ria (Maia brachydactyla) é um crustáceo decápode dos estuários galegos. Vive na costa em fundos rochosos a profundidades de até 100 metros. Esta santola de origem galega representa uma parte mínima da captura, sendo muito mais apreciada do que as outras devido à sua elevada qualidade.
Fisicamente, distinguem-se geralmente pela sua cor escura, unhas afiadas e carapaça coberta de algas e pêlos.
A santola, um marisco rico em minerais, especialmente iodo e zinco. O iodo é uma das propriedades nutricionais que atuam para melhorar o nosso metabolismo e níveis de energia. O zinco ajuda-nos no processo de crescimento e fortalecimento do nosso sistema imunitário. Um alimento ideal para combater a fadiga.
Para cozinhar a santola do estuario da ria, colocar uma caçarola com muito sal e quando chegar ao ponto de ebulição, mergulhar a santola. No que toca à fervura, cozinhar entre 20 e 25 minutos, dependendo do seu tamanho. Retirar da panela e deixar arrefecer.
Para a comer uma vez cozida, o corpo é aberto e as meadas cinzentas não comestíveis são retiradas. As pernas são comidas uma de cada vez, rachando-as com pinças especiais para marisco e, com a paciência de um bom provador de marisco, a carne é removida. O interior da casca, conhecido como o "cacho", é raspado e, juntamente com o sumo que contém, prepara-se uma espécie de papa que é consumida diretamente com a ajuda de uma colher.
Algumas pessoas preferem a preparação do "txangurro", uma receita típica da gastronomia basca.
Denominação comercial: Santola Ria
Denominação científica: Maja brachydactyla
Forma de obtenção: capturado
Arte de pesca: redes de malha
Zona de captura: Atlântico Noreste zona FAO 27 subzona IXa
Código FAO: SCR