O berbigão (Cerastoderme edule) provém, na sua maioria, de extrações na Galiza, embora exista uma pequena quota (quase sempre enlatada ou congelada) da Holanda, Dinamarca e Portugal.
Um molusco cujas conchas têm uma forma quase circular. Tem entre 22 e 28 faixas bem marcadas e vive em fundos de areia fina e lamacenta, perto da costa.
Os berbigões são pobres em gordura e, portanto, em calorias. Nutricionalmente, são notáveis pelo seu conteúdo mineral, especialmente ferro, que é recomendado em dietas para tratar a anemia por deficiência de ferro e outras vitaminas B, como a vitamina B12, que é essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso.
Os berbigões são muito delicados, pelo que devem ser mantidos sempre frios. Se um berbigão estiver aberto, deve ser deitado fora.
Uma das formas mais populares de os comer é no seu estado natural, embora a sua abertura exija muita prática. Mas as formas mais tradicionais são cozinhar em água abundante e sal, ou cozer a vapor; neste caso, os berbigões são colocados numa panela, adiciona-se meio copo de água e põe-se sobre um calor moderado até que todas as peças estejam abertas.